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Instituto Energia do Saber estimula protagonismo estudantil com educação política

Projeto promove participação ativa dos estudantes e busca estimular o debate para decisões que impactam na formação de cidadãos mais conscientes

 

Instituto Energia do Saber (IES), por meio do Colégio Plenitude, investe desde os primeiros anos escolares em educação política e consciência cidadã como um grande diferencial de formação nos seus estudantes. Com o objetivo de incentivar o pensamento crítico, o senso de coletividade e a construção de um olhar mais consciente sobre a política e a democracia, além de aulas orientadoras, o protagonismo estudantil também é desenvolvido com assembleias, eleições e debates para melhorias na escola.

Eu acho que é fundamental conhecer mais sobre a política e saber dividir as nossas ideias e discutir coisas que a gente não concorda. Essas assembleias ajudam muito porque discutimos tudo e falamos sobre coisas que a gente não concorda”, opina Ingrid Torres Lima, aluna do 8º ano.

Protagonismo e consciência cidadã na prática

Entre as práticas desenvolvidas no colégio estão as assembleias mensais de classe, nas quais os estudantes discutem conquistas, levantam questões coletivas e elaboram propostas de melhorias. Os encontros são conduzidos com o apoio dos representantes de sala e com mediação do professor coordenador. Após as assembleias, os líderes participam de reuniões com a coordenadora de projetos para acompanhar o andamento das demandas e fortalecer o diálogo entre estudantes e gestão.

Além das assembleias, o colégio realiza, desde o 5º ano, eleições discentes que simulam o processo eleitoral. Os estudantes montam campanhas, criam propostas e aprendem sobre voto, representatividade e responsabilidade. Já nas turmas iniciais, práticas como os “combinados de sala” ensinam os conceitos de regras e convivência coletiva, conectando o cotidiano escolar à cidadania.

Para a gerente executiva do IES, Flávia Lira, esse tipo de formação é essencial. “Com essas e outras ações, o Instituto reforça o compromisso em fomentar o engajamento político desde cedo. Acreditamos que a formação cidadã vai além da teoria e deve estar presente no cotidiano escolar de forma prática e significativa.”
 

Formação cidadã como ferramenta de transformação

A atuação ativa dos estudantes é um dos principais diferenciais do projeto. A estudante Natália da Mota Rodrigues, de 11 anos, por exemplo, que é representante de turma do 6º ano, diz que sempre reflete antes de buscar uma solução com as demandas que chegam para ela. “Eu ouço o que as pessoas têm para falar, às vezes reclamam do que estão faltando na sala ou de algo que estão fazendo. Eu tento conversar com a pessoa e resolver.” Natália também diz que sempre reflete se conseguiu colaborar em algo: “Eu penso assim, será que eu fiz certo e melhorei a atitude daquela pessoa?”

Para Flávia, “o objetivo dessa formação é incentivar o pensamento crítico, o senso de coletividade e o entendimento de que a política pode e deve ser vista como uma ferramenta de transformação da sociedade e de uma convivência democrática”, completa a gerente.

De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral, nas eleições municipais de 2024, o número de jovens entre 16 e 17 anos aptos a votar cresceu 78% em comparação a 2020. Apesar disso, pesquisas recentes mostram que 60% desse público ainda não consideram importante conversar sobre política. Iniciativas como as do Colégio Plenitude buscam mudar esse cenário com ações concretas e contínuas dentro da rotina escolar.

Segundo o Instituto Energia do Saber, é preciso mostrar aos jovens que política não é sinônimo de conflito, mas sim uma ferramenta legítima para encontrar soluções, transformar a sociedade e construir um futuro mais justo e democrático.